Quando uma revolta nepalesa ameaça o florescente romance entre Sai e o seu bem parecido tutor, também eles são forçados a considerar os seus interesses antagónicos. O juiz tem de revisitar o seu passado, a sua própria viagem e o seu papel neste ganancioso mundo de desejos conflituantes – cada momento mantendo em aberto a possibilidade da esperança ou da traição.
Desai era uma dos seis finalistas, juntamente com Hisham Matar (“In the Country of Man”), Kate Grenville (“The Secret River”), Sarah Water (“The Night Watch”), M.J.Hyland (“Carry Me Down”) e Edward St. Aubyn (“Mother's Milk”).
A britânica Sarah Waters, 40 anos, autora dos romances “Falsas Aparências” e “Afinidade”, é a única editada em Portugal.
O prémio visa premiar o melhor romance do ano escrito por um cidadão da Commonwealth ou da República da Irlanda. Os membros do júri, segundo a apresentação que The Booker Prize Foundation faz do prémio, são seleccionados entre os melhores crítico, escritores e académicos do Reino Unido, para manter a “consitente excelência do prémio”.
O Booker Prize, destinado a obras de ficção, foi instituído em 1969 pela Booker Plc., que é um grande grossista britânico de produtos alimentares. Desde 2002, é patrocinado pelo Man Group Plc e é conhecido como “Man Booker Prize”. Este patrocínio foi agora alargado por mais cinco anos.
Entre os autores já distinguidos figuram Iris Murdoch, Salman Rushdie, J.N. Coetzee, Margaret Atwood, Peter Carey, Nadine Gordimer e Ian McEwan.
As obras vencedoras transformam-se normalmente em sucessos de vendas.
posted by FamiliarFeeling @ 18:17,